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Monthly Archives: Maio 2010

Olá, meus amigos.

Estou rendido por esta miúda, que ganhou esta edição do Festival Eurovisão da Canção.

Chama-se Lena, representou a Alemanha, e a música chama-se “Satellite”. Vejam, por favor.

Não foi por acaso, que no sábado passado, ganhou este Festival. Portugal, mais uma vez falhou. Aliás, como sempre. Eu não percebo sinceramente, porque é que gastamos dinheiro para isto. O problema é que ninguém, ainda não apostou fazer uma música completamente em Inglês. Por exemplo, a Alemanha, viu que com a sua língua materna, não estava a dar resultados, apostou fortemente na língua de Shakespeare, e conseguiu ganhar. Nós ainda somos um bocado preguiçosos. Isto tudo porquê? Porque, ninguém ainda abriu os olhos. A RTP quer tentar reviver, os bons velhos tempos do Festival RTP da Canção, acrescentando à recolha das novas tecnologias e ao som da modernidade. Modernidade, é que ainda não vi, nas escolhas das canções para nos representarem, como deve ser.

Obviamente, que andam a escolher coisas muito fatelas (com excepção dos Flor-de-Lis e de outra participação qualquer, que agora já não me lembro), que não cabe na cabeça de alguém. O Festival RTP da Canção, devia estar rodeado de novos talentos e, não, estarmos constantemente a ver pessoas, que já são conhecidas do nosso público. Aliás, pessoas que já tiveram o privilégio de participar na Eurovisão. Essas mesmas pessoas, que pensam, que há um milagre dentro delas, estão redondamente enganadas. O tempo delas já passou. Já tiveram a sua participação. Já chega. Chegou agora – e espero eu, DEFINITIVAMENTE, a hora dos mais jovens. É que ver essas mesmas pessoas, já começa a cansar o público e, depois não se queixam, que não haja diversidade no nosso “querido Festival”.

Bom, mas também os mais novos, devem apostar fortemente em músicas dignas. Não é aquelas músicas parolas, que aceitam-nas de qualquer jeito. Tipo, quando estamos a enfrentar um palco cheio de multidões, a apoiarem os seus países, e, quando estão, mais de 150 milhões de tele-espectadores, nunca se pode cometer um erro. Se for um lapso, tudo bem. Agora, um erro gravíssimo? Isso, nunca na vida!!! Dou o exemplo, da participação deste ano, que a rapariga desafinou, como se estivesse o Zé Cabra a cantar “São Lágrimas”. Ou então, como se estivesse o José Castelo Branco, a cantar na sua casa de banho, em Nova Iorque. Isso é que nunca pode acontecer. O que nunca pode acontecer, é também terem metido, há uns anos atrás, a Luciana Abreu. Ainda bem que estava a cantar, numa dupla. Imaginem se fosse sozinha. Imagem se fosse sozinha, e se ganhasse o Festival Eurovisão da Canção??? Era mesmo engraçado…

Mas, espero bem que isso nunca aconteça.

Bom, continuando, o que deve mudar na nossa participação, é uma nova aposta na sonoridade musical. Algo que revolucionasse todas as edições anteriores do nosso Festival da Canção. E, comecem a compor músicas em Inglês. Eu só gostava, que por um vez na vida, fosse uma música em Inglês, para a Eurovisão. Mas, a música, tinha que estar dentro dessa nova aposta na sonoridade musical. Se um jornalista da SIC, ou até mesmo o Nuno Markl, que já escreveram músicas para o nosso festival, qualquer pessoa de bom senso e com muito juízo na cabeça, pode escrever e compor uma música de alto nível. Eu, até posso compor umas músicas, para dar aquela alegria ao povo. Na altura, quando era na época da televisão a preto e branco, aquilo parava tudo para ver o Festival. Também a televisão só tinha dois canais. Ou viam o Festival, ou então, os chefes das suas famílias, começavam a pegar pelas suas mulheres e, levavam-nas para os seus quartos, a procriar um filho e, não, a fazer as suas marotices, como hoje se pode comprovar.

Agora, tudo mudou. Ou melhor, quase tudo…

Outra coisa, que se deve mudar, é o facto de Portugal dar os seus pontos máximos à Espanha (que, de resto, eu vou falar mais daqui a um bocado). O que é que nos estamos a dever à Espanha? Quer dizer, quer que eles levem uma música boa ou, uma música de merda, nós somos obrigados a dar os pontos máximos, para depois, esperarmos levar os pontos máximos, daqueles que supostamente são “nuestros hermanos”??? Mas, só podem estar a gozar comigo!!! Fiquei com uma azia do c******, quando isto aconteceu. E, ainda fiquei com uma azia maior, quando a Espanha, bem nos f****, quando nos deu 7 pontos. 7 PONTOS, PÁ!!! SETEEE!!! Acham realmente, que nós batemos bem da cabeça? Adorei quando nos isso aconteceu. É para ver, se a RTP ganha o juízo de uma vez por todas. E, não é só na Eurovisão. É na programação dos seus canais, é na resolução das dívidas públicas que tem… É que nós pagamos uma taxa na nossa conta de electricidade, para a RTP se sustentar… Enfim, mas eu estou a alargar muito, relativamente ao tema que trouxe hoje. A sorte é que, na nossa votação, a Ana Galvão nessa noite, estava qualquer coisa. Foi uma das únicas coisas boas desta emissão…

Senão, a única coisa boa desta emissão…

(Coisa boa = aquilo que aconteceu na emissão, o facto de ela ter aparecido. Não tirem conclusões secundárias.)

Bom, nesta edição do Festival Eurovisão da Canção, ficou marcado por dois momentos bons, de duas prestações europeias. A primeira vem logo, do nosso país vizinho. A Espanha parecia que estava a fazer uma boa prestação. Até que, aparece uma pessoa para intrometer na coreografia da canção. O homem já é conhecido da nossa praça mundial. Jimmy Jump é conhecido, por ter entrado no jogo Portugal – Grécia de 2004, tendo lançado uma bandeira do Barcelona contra Figo e, ainda, por ter tentado enfiar um barrete na cabeça de Roger Federer no Roland Garros. O resultado dessa tentativa, foi ter ficado 10 meses, dentro de uma prisão muito porca e suja. (Porquê, porca e suja? Porque, todas as prisões, são porcas e sujas!!!) Vejam a prestação de Daniel Diges, o cantor que interpretou “Algo Pequeñito”, e um minuto e 20 segundos depois, vejam a prestação de Jimmy Jump.

O segundo bom momento, vem da França. Isto, realmente, é mesmo qualquer coisa.

E assim, me despeço. Eu voltarei numa próxima oportunidade.

Afinal… esta é a Minha Imagem de Marca.

Adeus. Fiquem bem.